O pensamento de Finney


O que pensava Finney?Não sou um especialista em Finney, e quem realmente quizer saber leia a sua teologia sistemática, mas, tenho lido alguns artigos que deixam a desejar, e que nada dizem. Como por exemplo falam de que a teologia liberal é oriunda dos pensamentos de Finney e John Wesley, e muitas outras coisas, que não me é a intenção sitar aqui neste texto, estou aqui para falar sobre o que tenho persebido em sua telogia ser a idéia mais persistente e comum por ele defendida.

Primeiramente, ele era alguém coerente, em sua teologia, ele procura desenvolver explicações para diversas matérias sem contudo se contradizer, ou voltar atras no que ele já havia dito antes.
Segundo, ele acreditava que Deus,era também coerente e não se contradizia, uma coisa é você defender isso como dogma, outra é você defender isso como uma convicção enraizada em sua mente.

O 1º pensamento comum que percebi em sua teologia, era de que temos uma faculdade do intelecto chamada razão, e que por ela persebemos as verdades universais que não necessitam de prova, verdades absolutas que não podem ser negadas pela alma.E que as verdades do Espírito, são verdades reveladas por que como a Bíbia diz, o espíritual só se discerni espiritualmente.Mas a verdade de Deus, esta, se persebe universalmente pela mente humana, e por isso todo o homem é indesculpável.
O 2º, Finney interpreta o termo bíblico paulino "carne", como se referindo a faculdade do intelecto ou do sistema nervoso humano, chamada de sensibilidade, ou a capacidade de sentir, era portanto coerente em suas definições toda vez que se referia a tentação, ao se referir a ela ou interpretar a tentação como prioritariamente, sentimentos e pensamentos oriundos ou que surgem na intenção de satisfazer estes sentimentos ou mesmo em serviço dos mesmos, em outras palavras uma mentalidade carnal.
O 3º, baseado na passagem bíblica que diz",portanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita a lei de Deus,nem, em verdade o pode ser.Por que os que estão na carne não podem agradar a Deus."(Rm 8.7,8). Finney intende, sendo coerente com sua interpretação de carne e tentação, como sendo a sensibilidade ou aquela capacidade de sentir, tem o discernimento de que os seres humanos, foram originalmente criados para serem guiados pela sua razão e discernimento, pela consciência e auto-consciência, e que toda vez que se optam por andar segundo os seus sentimentos, não sendo essa opção uma conduta racional, ele então ao se tornar um ser impulsivo, se torna semelhante a um animal, sem discernimento de nada. Por que a carne não e um ser vivo, e não tem como optar pelo bem ou mal por si mesma, quando ela busca algo, só tem o objetivo de satisfazer a um sentimento, e não se isso é bom ou ruim, certo ou errado, não há discernimento nisso, portanto quem anda sendo guiado pela carne, é semelhante a um a animal, por que não discerne nada.E nisso não agrada a Deus de maneira nenhuma, por que nem é esta sua real intenção, a carne só quer ser satisfeita. O carnal, pode chorar com uma pregação e sair da igreja e sorrir com uma piada imunda, não há discernimento nele.E nisso uma hora ele pensa ser alguém muito sensível a voz do Espírito, outra ele se mostra um verdadeiro carnudo. Pessoas assim podem chorar e falar em línguas ao som de um louvor espiritual, mas, contudo ao invez de agradar a Deus podem estar causando nauzeas nas narinas, do Altíssimo...

Tenho mais, para dizer sobre o pensamento de Finney, mas, neste texto gostaria de deixar apenas estes textos para a sua reflexão. Depois continuamos...

Deus voz abençoe!!

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