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Mostrando postagens de maio, 2011

Os quatro doutores do oriente:João Crisóstomo (347-407)

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João, apelidado de “boca de ouro” (Crisóstomo), nasceu em família espiritualmente dividida, seu pai de nome Segundo um oficial romano de alto escalão, sua mãe Antusa foi uma forte cristã. Seu pai morreu sendo ele ainda infante, sua mãe apenas com vinte anos, proveu-lhe de excelente educação inclusive treinamento em retórica. A principio pretendia ser advogado, mas, foi convencido de que Deus o havia chamado para a vida monástica. Nunca foi alguém que hesitou, e não o fez com seu chamado, partiu e foi viver por dois anos uma dura vida acética. Até que sofrendo de uma enfermidade foi a Antioquia e apresentou-se ao arcebispo Melécio, que o enviou imediatamente ao médico. Ele serviu como diácono, e em seguida como presbítero em Antioquia, onde pregou por vários anos, demonstrando espantosa capacidade de trazer a Escritura à vida, tanto em sua riqueza teológica como em suas aplicações práticas. Foi isso por volta de 386 a 397.Indo depois para Constantinopla. Sempre ansioso por determina

Os quatro doutores do oriente:Basílio o Grande (330-370)

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Basílio nasceu na província romana da Capadócia, vindo de família rica e cristã, seu pai de mesmo nome sendo presbítero e cristão fervoroso, sua mãe filha de um mártir, sua irmã Macrina e sua avó de mesmo nome, todos eles foram de forte influencia sobre a sua vida, destacando deles a sua irmã. Teve a oportunidade de estudar em várias cidades importantes, ele estudou seis anos em Atenas, onde conheceu e se tornou amigo de Gregório de Nazianzo, onde aprendeu a arte da retórica e na mesma se aprofundou. Foi professor de retórica na universidade de Cesaréia por pouco tempo. Foi neste tempo que teve um despertamento espiritual se desprendendo de sua vida mundana, procurando saber como deveria seguir a Cristo como um legítimo discípulo, mudando totalmente seu estilo de vida, tendo em vista o ideal apontado em Atos o qual as pessoas deixavam tudo e vendiam as suas propriedades e as dedicava a obra de Deus, entendendo com isso o viver das comunidades monásticas. Basílio partiu para visitar

Os quatro doutores do oriente:Gregório de Nazianzo (329-390)

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Gregório foi um pensador introvertido, que viveu dividido entre a sua paixão pela leitura da Bíblia, de bons livros (sendo ele poeta e teólogo), da arte e a sua chamada para a liderança eclesiástica. Foi auxiliar de seu Pai no sacerdócio em Nazianzo, isso depois de ter deixado o sacerdócio e voltado para a vida monástica. O imperador Teodósio o convocou para Constantinopla, onde serviu como bispo da igreja por dois anos, isso aconteceu depois da perda de quatro membros da sua família (seu irmão Cesário, sua irmã Gorgônia, seu pai Gregório o Ancião, sua mãe Nona) e seu amigo mais próximo (Basílio o Grande) pelo poder da morte. Em sua estada em Constantinopla como bispo da sé, pregou cinco sermões (conhecidos como orações teologais) contra os representantes do arianismo de nome eunomianos e contra os macedônios. Suas orações foi uma defesa doutrina da santíssima trindade, conforme a visão ortodoxa. Eunomianos: Grupo radical de arianos (seguidores dos pensamentos do presbítero Ári

Os quatro doutores do oriente:Atanásio (295 -373)

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Em Alexandria Atanásio desenvolveu a sua teologia, em defesa da trindade e da divindade de Cristo. Teve como opositor Ário, que em sua visão subtraia a divindade de Cristo o classificando como “a mais elevada e exaltada de todas as criações de Deus”. A sua postura em defesa da divindade de Cristo foi, contra as argumentações de Ário, de que a “essência divina é indivisível”. Ário para ser coerente, com essa afirmação teve que negar a divindade de Cristo, usando passagens bíblicas dos evangelhos que focalizavam apenas a “humanidade de Cristo”, como a de que Jesus, não sabia nem o dia nem a hora em que seria a sua volta, “mas, somente o Pai”.Como também momentos de fome, sede, cansaço e sono descrito no evangelhos. “Atanásio, porem, contra argumentou, afirmando que a essência de Deus em Jesus, estava no interior, ou seja, ele estava revestido de humanidade”, que quando Jesus fez lodo, colocou nos olhos do cego, ali estava o Jesus homem, mas, em acompanhamento a isto Ele o Jesus D