Como somos tentados


Antes de descrever um simples exemplo, que possa responder essa pergunta, a qual é:
Como somos tentados?
Gostaria de fazer três observações sobre a tentação:
1º Toda a pessoa que é tentada tem uma inclinação ou predisposição naquilo em que ela é tentada(Tiago 1.14).
2º Toda tentação está dentro dos limites da pessoa que é tentada(1 Coríntios 10.13).
3º Toda tentação se baseia no contexto e na situação em que a pessoa está vivendo.
Para exemplificar como somos tentados, gostaria de tomar como exemplo a bebida alcoólica.
“A pessoa quando jovem começa a beber, nenhuma barreira moral, ou ideológica se lhe oferece, bebe assim com amigos, bebe por alegria para comemorar, bebe para afogar as mágoas, bebe para celebrar uma conquista, bebe para comemorar uma data(como o natal, ou carnaval). Mas então este habito começa a causar-lhe prejuízos na sua saúde, na sua vida afetiva, e profissional, e como resultado, uma coisa muito horrível acontece em decorrencia do vício, e ele de pronto para de beber e toma nojo e repulsa ao vício. Ele leva esta atitude  por muito tempo, um mês, um ano, uma década, mas, vai que aquele nojo se abranda, e ele passa sem querer perto de um bar. E ele vê uma roda de pessoas rindo, jogando baralho, ou mesmo uma simples dama, com copos de cerveja ao redor, então vem em sua mente a memória saudosa da época de sua juventude em que bebia, com amigos, e sem perceber, sentasse a mesa, do bar, o cheiro da bebida vem-lhe ao nariz, alguém lhe oferece, mas, ele recusa...”
Bem ai está um exemplo simples como somos tentados, a tentação ocorreu, e neste exemplo o primeiro apelo foi aceito, o da memória, mas, será muito difícil para esta pessoa recusar o segundo apelo, agora que já se curvou ao primeiro. Sabe neste e em todos os casos as pessoas tentadas tem já uma disposição, ou inclinação para o mal ao qual elas é tentadas, se você nunca bebeu, e sabe o mal que isso lhe pode causar, certamente, a tentação não será assim algo, que possamos chamar de tentação, a não ser que queres agradar aos amigos, neste caso sua tentação será outra, e não a de beber, mas, a de resistir aos apelos dos desejos da mocidade(2 Timóteo 2.22), como o desejo de ser aceito e se engrupar, de não ser um excluído.
Minha recomendação para todo o tipo de tentação é a mesma que Paulo deu no caso da prostituição. Mas, no caso do desejo, sexual e outros desejos inatos, você não precisa desenvolver um habito, mas, eles já estão em você, porém quanto aos outros, que não são inatos, você só será tentado se já antes você tiver tido alguma experiência. Não é o mesmo com os desejos inatos, você não precisa ter estado com uma mulher, para que venha o desejo de manter um relacionamento sexual com ela, mas, você precisa ter fumado para desejar tragar, digo, desejar mesmo. Mas, para ambos a recomendação de Paulo que diz, “fugi da prostituição”, eu a amplifico, “fugi da tentação”, acrescento ainda a recomendação do Mestre. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação (ou ser tentado); na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26.41/1 Coríntios 6.18). Nós podemos e devemos resistir ao diabo, mas, jamais recomendaria a um ex-viciado passar diante de seu vício, e vacilar perante ele, quanto as pessoas libertas dos vícios, que pregam e vão a bocas de fumo, ou outros lugares de vício, eu digo que essa é uma graça que Deus a concede, para que como pregadora possa alcançar a outras você tem de estar bem convicto de seu chamado e de sua libertação. Saber  e estar convicto de seu chamado o ajudará, a se levantar, caso venha a ter uma recaída por causa da exposição. 

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