Por meio de quê Deus nos prova? Parte 1.

Pela natureza do meio(veículo ou instrumento da ação, ou objeto de observação e ou referência); pela relação do meio com Deus, ou seja, sendo de Deus mesmo, será revelado pela sua relação, a autoria divina, Tiago 1.13 deixa subtendido isto quando diz, que "Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta", ou seja nenhum mal tem relação com Deus, porque o mal não tenta e nem consegue isso realizar em Deus, e o Senhor não cria um mal para por meio dele nos provar, por exemplo; no acontecimento Bíblico em que Deus testa a Abraão pedindo-o que lhe sacrifique Isaque o seu único herdeiro.Queria Deus mesmo que Abraão matasse o seu filho para por meio da morte dele saber que Abraão o temia?Certamente que não, sendo já precavido de que antes de Abraão chegasse ao local do sacrifício preparasse um cordeiro para ser morto no lugar de Isaque; pois a sua intenção jamais concebe ou concebeu o mal(Gênesis 22.18).E mesmo que aparentemente o conceba, como no caso da confusão das línguas em Babel(Gênesis 11.1-9); e como no caso das pragas do Egito(Êxodo 7-12), e da morte de Acabe(I Reis 22.13-40), são casos que antes de uma conclusão precipitada em afirmar que por causa disso há mal em Deus; devesse levar em consideração primeiro o contexto da história, segundo a justiça de Deus, terceiro a onisciência de Deus.
Deus sabia do que havia no coração dos construtores de Babel," tornemos celebres o nosso nome".Deus sabia da obstinação do coração de Faraó(Gênesis 15.13,14), ele não tornou o coração de Faraó assim, pelo contrário; sabendo de antemão que o coração de Faraó seria assim usou isso como ocasião para mostrar nele o seu poder; vale levar em consideração também, a visão e o pequeno conhecimento que o povo tinha na época a respeito da pessoa de Deus; e também a justiça de Deus em julgar a Faraó. No caso aqui de Acabe, o espírito que veio da parte de Deus simplesmente veio exercer juízo, sobre este rei que já havia vendido-se ao mal. Mas de forma nenhuma Deus intencionou o mal, pelo contrário, fez uso dele para exercer juízo e justiça; não o criou, não concebeu, ao percebe-lo e a probabilidade de exercer justiça através dele, apenas o aproveitou da maneira mais sábia possível. Isso é permitindo-o não o efetuando. E muitos são os meios pelos quais Deus nos prova. Continua...
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