O que éramos

Romanos: 5. 7. Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; pois poderá ser que pelo homem bondoso alguém ouse morrer. 8. Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. - Bíblia JFA Offline
1° "Dificilmente haverá quem morra por um justo", o texto não fala que ninguém morreria, mas, que é uma coisa difícil de acontecer.
Ora o justo,por ser justo não é uma pessoa carismática, seu jeito íntegro e imparcial não o deixa cair nas graças do povo. Pode ser que se alguém enchergar nesta justiça a bondade real, ele consiga alguém que se arrisque morrer, por ele, mas, isso seria difícil.
2° " Pois poderá ser que pelo homem bom alguém ouse morrer". Agora a situação do homem bom, se encontra um pouco melhor que a do justo. Pois pessoas bondosas geralmente gozam de serem pessoas carismática, de atrair a admiração dos homens, principalmente daqueles beneficiados pela sua bondade. Mas, quando o assunto é dar a vida por esta pessoa bondosa a coisa se torna rara, ele não mais encontra aquela multidão de admiradores.
Mas, ambos o justo, quanto o bom, não é certo que encontrará alguém que ouse morrer por ele. Paulo não afirma, que é certo, apenas admite que existe a possibilidade bem remota da aparecer um corajoso, e isso pelo que é bom, não pelo justo. Pelo justo até que pode aparecer, mas, é difícil...
3°" ainda éramos pecadores".
Mas a nossa situação perante Deus é muito pior, não somos justos, nem bondosos. Somos maus e criminosos. Sim, quando a gente usa a palavra pecado, muitos ainda não conseguem cair a ficha, do quão errados e culpados estão. Acham ainda que são dignos de alguma coisa, mas, troquemos pela palavra crime. Porque para muitos pecado é uma coisa de religião, ele esquece que Deus é independente das religiões, então pecado não é um regulamento estabelecido por uma denominação religiosa, mas, é uma transgressão, um crime contra o governo universal de Deus.
Logo por um justo alguém dificilmente morreria, por uma pessoa bondosa pode até ser que alguém ouse morrer, mas quem morreria por um criminoso?
Quem se importaria comigo, com minhas misérias e limitações? Quem sairia da sua comodidade, da sua Glória, de sua eternidade, de seu poderio, se reduziria e se humilharia até mim, no lodo, na lama, no caus, para me resgatar?
O quê eramos?
Éramos drogados, mendigos, homicidas, homossexuais, prostitutas, bêbados, corruptos, arrogantes, rebeldes, hedonistas, traficantes, senhores de nós mesmos, ateus, religiosos, céticos, justos aos nossos próprios olhos, cheios de nós mesmos, filantropos, bonzinhos, desenfreados, viciados, sábios e doutos em todo conhecimento, preguiçosos, para resumir estávamos no mesmo barco furado.
"Mas, Deus prova o seu amor para" comigo e com você, em que Ele deu a sua própria vida por mim e por você, quando eu ainda eu era um criminoso, um marginal, um excluído, digno de todo o mal é da condenação eterna. Não, nós não éramos justos, mas, agora somos Filhos de Deus.
" Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus,  os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus." - João  1:12,13

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