Ponto a considerar 21: Num abrir e fechar de olhos...

1 Coríntios 15: 52. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
 Nesta passagem de Coríntios, Paulo explica três verdades relacionadas a nossa esperança de sermos arrebatados, ele diz que seremos transformados, ele diz que nossos corpos passaram a ser não somente glorificados, mas, também incorruptíveis, e que seremos finalmente livres da morte e do pecado. Na verdade são muito mais do que três declarações, que ele faz, pois ele fala além de ser os revestidos de incorruptibilidade, também seremos revestidos de imortalidade, mas, eu é que resumo as todas nestas três. E isso tudo acontecerá num abrir e num fechar de olhos.
O tempo em que ocorrerá será instantâneo, inesperado. Jesus o comparou a um assalto, ele disse que quando isso acontece o dono da casa não sabe, ele é pego despercebido( Mateus 24.42 a 44). O Mestre no entanto ressalta, que se o dono da casa o soubesse a que hora haveria de vir  acontecer o assalto ele vigiaria e não permitiria o ocorrido. No casamento judaico, o noivo sai coma sua comitiva para encontrar com a comitiva da noiva e de lá ir juntos para o local da festa. Jesus conta uma história assim, na qual as damas de companhia as quais eram dez, tinha um grupo que eram precavidas e o outro era a das despercebidas. As precavidas levaram azeite de reserva para assender as suas lâmpadas, as despercebidas confiaram que poderiam pegar azeite emprestado. No entanto ouve um atraso na comitiva do noivo, e por causa disso, as despercebidas (necias, loucas), não tiveram como pegar emprestado, pois devido ao atraso, as precavidas viram que não poderiam dispor de suas provisões sem contudo vir a correr o risco de ficarem sem azeite. De certo o azeite que as néscias tinham seria suficiente para todo aquele evento, mas, devido ao inesperado seus planos foram frustrados. (Mateus 25.1 a 13)
Quantas coisas acontecem em nossas vidas de forma inesperada?  É claro que aqui, Jesus mostra duas realidades, uma é a do assalto e a outra é a do casamento judaico. Na do assalto o pai de família é pego de surpresa, mas, é algo que está fora do controle do pai de família saber. Na outra a das virgens, as néscias foram também pegas de surpresa, mas, deveriam ou tinham como se precaver do ocorrido, coisa que as sábias o fizeram. Fica claro que o Senhor quer de nós uma constante vigilância, que o saber sobre a sua vinda está apenas em seu poder não no nosso. Ele não vai esperar ninguém se preparar, quando for o momento ele virá.
Há também outra parábola em que o Mestre, narra a história de dois mordomos de um senhor que sai para uma viagem longa. E por se demorar um mordomo começa a agir de forma leviana a violentar os companheiros e a desperdiçar os suprimentos da casa de seu Senhor. O outro já faz diferente ele gere a propriedade do seu Senhor com muita sobriedade, e equidade. E aí vem que seu senhor aparece de repente, e como será que ele achará aquele mordomo? Será que achará de forma leviana, ou achará de de forma fiel?(Mateus 24.45 a 51).
Então por meio desta solicitar três parábolas nós podemos perceber que não podemos estar desapercebidos, mas, em constante vigilância, por que não sabemos a que dia ou hora em que ele virá buscar a sua igreja. A aparente demora da volta de Jesus para nós é como na parábola do mordomo fiel, uma prova de fidelidade, na parábola do ladrão, uma prova de perseverança. Na parábola das dez virgens, um aviso de que devemos estar sempre preparados, precavidos, guardando e mantendo nossa comunhão com o Espírito Santo e nossos valores e princípios. Pois devido a aparente demora pode ser que nossos valores e princípios já estejam tão escassos, esquecidos, alterados, que o seu resgate talvez não nos seja possível a tempo hábil. Valores e princípios pode talvez exegéticamente não ser o que Jesus pretendia dizer na parábola, mas, aqui faço minha aplicação, pois os princípios cristãos, são diretrizes que nos levam a uma vida de castidade e vigilância, e perseverança naquilo que é o nosso foco, a grande salvação, a saber a redenção que se dará com o arrebatamento da Igreja. O tempo para alguns por falta de perseverança tem levado a o abandono daquilo que é importante, a negociata de valores e princípios irrevogáveis da fé. O tempo passa e a igreja na face da terra tem presenciado um grande um crescente câncer em seu seio advindo de muitos que querem ser cristãos, mas, tem medo e se acovardam diante do mundo, deixando e negociando a sua santidade, seus princípios, seus valores, por um mundo que jaz no maligno.
E a Palavra diz, " num abrir e fechar de olhos", não haverá tempo, e a nossa esperança se fará, a nossa realidade eterna com Cristo Jesus, se revelará. Nossas lágrimas serão enxugadas, nossas tristezas serão eliminadas, e tudo além daquilo que pedimos ou pensamos se fará.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Série pecados 9: Palavra torpe

O cetro da impiedade

Desprezando toda a dor