Série creio 15: Unigênito, Senhor e Cristo

3. No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na  e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição  dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16-; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);
O crédulo das Assembleias de Deus, foi revisado, tendo a ordem e o conteúdo de alguns tópicos alterados, e outros tópicos acrescentados. A partir deste ponto estaremos revendo alguns tópicos, e vendo alguns que não existiam.
"No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus".
Aqui há três realidades envolvendo o nome de Jesus. Ele é Senhor, o seu senhorio a sua autoridade geral, de posse está sobre todo o universo criado, e de direção está sobre a nossa vida sobre a vida daqueles que se submetem voluntariamente a Ele. Como Senhorio eu abordo duas coisas, a de que Ele é o dono de tudo, e a realidade do reconhecimento disto por nossa parte. No tocante ao reconhecimento de nossa parte está a ideia de que além de reconhecer cabe a nós o dever moral de nos submetermos a Ele, e isso só ocorre quando somos guiados pelo seu Espírito, porque na carne não tem como obedecermos a sua lei.
Aqui também há outro ponto, de que mesmo que não nos submetamos a Ele como Senhor, isso não invalida o direito dele sobre nós, apenas abre espaço para o usurpador. A opção de nos submetermos voluntariamente parte d'Ele é Ele quem deseja que seja assim.
Segunda realidade, Jesus Cristo, ou seja Ele é Jesus ou a salvação que vem de Deus, Ele é Cristo o Messias o ungido de Deus. Concluindo Ele é o escolhido e ungido de Deus para que nos trouxesse a salvação. E  Ele é o Senhor da salvação, o único, aquele que detém o poder para realizar este feito, o de nos resgatar de nossos caminhos de condenação e morte, o único que pode nos salvar.
E agora, quem poderá nos defender? Não é o Shapolin Colorado, mas, sim é Jesus Cristo o Justo.
Ele é o unigênito, ou o único gerado, está expressão levá-los a falar sobre a doutrina da geração eterna de Jesus (não de sua geração humana, mas, a divina), não se trata de algo novo ou recente, o termo eterno implica algo que não tem início e nem fim, mas, pode significar também algo que emana do eterno, pois quando Jesus diz que teremos vida eterna ( Mateus 19:29). Ele está falando de comunicar-nos a sua vida, de dar-nos a imortalidade em comunhão com o Pai, longe da condenação eterna. Note que a condenação também é eterna, isso porque tanto a vida quanto a condenação se diz delas em relação com Deus o eterno, por causa disso é eterna, e não no sentido de ser realmente eterna, no entanto tanto uma quanto outra são infinitas devido a imortalidade do espírito humano( neste sentido palavra morte indica apenas a separação da comunhão com Deus e a entrega da alma ao tormento eterno).
Mas, voltando ao assunto a geração eterna indica que Jesus é de procedência do Pai, que ele foi gerado do Pai, mas, que este fato se dá de forma eterna, logo não tem um momento no tempo espaço contínuo, em que esse fato se deu, por ser eterno não tem início nem fim. Aqui há uma questão dogmática, mas, a única afirmação bíblica é que Jesus é Deus, e que Ele é o Filho de Deus Pai, que é o unigênito do Pai, no entanto a mesma não entra nos méritos da questão, nem mesmo diz como isso se dá ( João 1.18). A doutrina da geração eterna merece ser considerada é uma doutrina da igreja antiga, está no crédulo de Calcedônia, no entanto a mesma não explica toda questão. Isso porque ela, tenta com isso combater o arianismo dizendo que Jesus não é uma criatura, pois ele não foi criado e sim gerado. Por isso ainda deixa a questão se ele foi gerado, então isso quer dizer que ouve um momento de sua concepção, ouve em outras palavras teve um início. A ideia precisa ainda ser melhor trabalhada, mas, prefiro me ater ao que está em Deuteronômio que diz que o que foi revelado é para nós e nossos filhos, mas, o que está em oculto é para Deus. Algumas doutrinas cristãs do segundo século em diante, surgiram para combater eresias e outras para tentar defender o evangelho diante do mundo. Mas, minha observação se baseia em 1 Coríntios 1. 18 a 24, que diz que não foram muitos os sábios que creram no evangelho, e que o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, que aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Para muitos gregos a mensagem do evangelho era loucura, e não é diferente em nenhuma época, as pessoas que crêem, não são convencidas e convertidas ao contemplarem a sabedoria de Deus, e sim ao crerem no evangelho que para muitos é tolice.
O que eu quero dizer com isso?  Cremos que Jesus é o Filho unigênito de Deus Pai; o resto é especulação teológica que leva para a confusão e questões intermináveis( I Timóteo 1.4   ).
"... plenamente Deus, plenamente homem..."
O plenamente quer dizer que ele é cem por cento, que em si não há nada nele que diminua qualquer de suas naturezas, ele é Deus e é homem. A palavra de Deus, diz que Ele se fez servo,  se esvaziou, ou aniquilou-se a se mesmo, se humilhou assumindo a forma de servo( Filipenses 2.5 a 8  ). Em outras palavras Ele virou literalmente um homem sem deixar de ser Deus em nada, mas, estando aqui, mostrou-se igual a todos, sendo porém um servo fiel em tudo, sem errar em nada no tocante ao mandamento que receberá de seu Pai. Por isso ele pode dizer aos seus discípulos e a nós;" tende bom ânimo eu venci o mundo", (João 16.33) que impacto estas palavras poderiam causar se fosse dita por alguém, o qual não podesse ser, tentado assim como nós? Segundo o crédulo Ele é uma pessoa com duas naturezas, e digo que é assim como a trindade que é um Deus(um ser)  formado por três pessoas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Série pecados 9: Palavra torpe

O cetro da impiedade

Desprezando toda a dor