Ponto a considerar 2:Não julgueis para que não sejais julgados

"Não julguem, para que vocês não sejam julgados". Mateus 7.1


Começo a observação deste texto, tão explorado pelos que amam as trevas e não querem ver as suas obras serem reprovadas pela luz da palavra de Deus, dizendo ou trazendo o fim deste texto que diz: "Não dêem o que é sagrado aos cães, nem atirem suas pérolas aos porcos; caso contrário, estes as pisarão e, aqueles, voltando-se contra vocês, os despedaçarão"( Mateus 7.6). 
E é justamente isso que fazem as pessoas hoje em dia com esta frase elas a usam contra nós mesmos, ela é uma pérula dita por Jesus que os porcos insistem em pisar. Por que na verdade essa frase não é um provérbio, e sim um pensamento, que se segue com a declaração que diz; "pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados, e a medida que usarem também será usada para medir vocês". Mateus 7.2
Esta sitação de uma forma diferente tambem foi dita por Jesus, quando ele disse "O que quereis que os homens voz façam fazei voz tambem"(Mateus 7.12 ), mas, todavia o texto fica claro quando entendemos que Jesus, não se referia a qualquer julgamento, mas, ao julgamento baseado na malícia, no mal juízo, ou seja, baseado no preconceito, naquilo que a gente acha, e não naquilo que temos certeza. Ele também fala da forma de tratamento que damos as pessoas, ou seja da mesma forma com que você quer ser tratado, ou com a medida que você quer ser medido, ou amar ao próximo como você ama a si mesmo, vemos aqui um parâmetro para um bom relacionamento com as pessoas, uma diretriz, para você tratar as pessoas comuns e variadas no dia a dia.
Mas, e quando o assunto muda? Por exemplo, Jesus deu-nos uma instrução sobre quando as pessoas pecam contra a gente, como deve ser a nossa conduta(Mateus 18.15-20).Ele nos instruiu a procurar a pessoa,  e mostrar-lhe o seu erro, na tentativa de que ela reconheça o seu erro, e procure se reconciliar contigo. Mas, acontece, que é neste momento que as pessoas com animo exaltado, procuram lembrar nos os nossos erros, os quais até mesmo já reconciliamos, ou concertamos eles, e estas pessoas os lembram e jogam em nossas caras, fazendo alusão também daquela frase que diz; "Tire primeiro o trave do teu olho, para depois vir tirar o argueiro do meu"( Mateus 7.5), que é outro mal uso que as pessoas fazem da palavra de Deus.
 Então Jesus já sabendo que isso poderia e iria ocorrer, nos instruí a um segundo passo. Voltar neste irmão, ou nesta pessoa que pecou contra nós, com mais duas pessoas de confiança e idôneas, para testemunhar, que da nossa parte está havendo boa vontade e iniciativa para um bom relacionamento, com o referido irmão. E se a determinada pessoa não se humilhar em seu animo, continuando exaltada, e não querendo reconhecer o seu erro e reconciliar, então o caso deve ser levado a igreja. E se ele prosseguir, então deve ser tratado, não como um irmão, mas, como alguém que não tem a mesma fé(pecador, pagão).
 Neste texto aqui, vemos um julgamento, com testemunhas, com a tentativa de se estabelecer uma reconciliação, e por fim quando  não é possível a mesma, vemos um sentença.
E ai não podemos julgar, ou Jesus estava se contradizendo? De certo que não, em todo o processo para a reconciliação descrito, por Jesus, houve a tentativa de você tratar a pessoa como você quer e deseja ser tratado, porém da parte do outro ouve uma recusa. Outra observação, quando você leva testemunhas, você esta se protegendo a si mesmo, e esta mostrando que a iniciativa de ter um bom relacionamento, partiu de você. A Bíblia nos instrui da seguinte forma; "se é possível, quanto depender  de vós, tende paz com todos os homens"( Romanos 12.18), ou seja naquilo que depende só de você, deves faze-lo, mas, se passou disso, Deus sabe.
O versículo 5 de Mateus 7, também diz;"Tira primeiro a trave do teu olho e, então, veras claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão". Este versículo é a chave, para dizer-nos o que o versículo 1 do mesmo capítulo está a dizer, que quando vemos o erro na vida de um irmão, primeiramente devemos nos auto avaliar, e reparar se os nossos próprios erros não estão contaminando a nossa visão, nos fazendo enxergar erro a onde não há erros. Para depois de nos auto avaliarmos e constatarmos ser legítimo a nossa observação ai sim devemos procurar o nosso irmão, e como atalaias o advertirmos de seu, erro(Ezequiel 3. 16 ao 21). 
Mas, procurar advertir de erro não é a mesma coisa que julgar, quando julgamos declaramos uma sentença, e quando advertimos procuramos apenas evitar a sentença e corrigirmos o caminho.Quando você julga, você apenas avalia os fatos e declara uma condenação, mas, quando você adverte, você está a corrigir um caminho errado, para evitar um julgamento. Então Jesus  quando ele nos adverte a não julgar, ele não esta dizendo que não podemos julgar, mas, no caso específico decorrido no texto de Mateus capítulo 7 versículos 1 ao 5, ele esta dizendo de algo comum em nossos dias, onde vemos pessoas, que chegam e declaram uma sentença, com base em boatos, em mentiras que ela ouviu, baseadas em sismas, e porque segundo as mesmas, o "anjo delas não bate com o da outra", e assim dentro de si mesmas, tiram uma conclusão errada de quem vocês são, e passam a tratarem vocês com base naquilo que pensam de vocês, sem antes procurar saber quem vocês realmente são, sem procurar conhecer vocês.É este tipo de julgamento que Jesus rejeita, e ao qual ele se refere aqui. Pois em Mateus 18, ele faz também referencia a um outro tipo de julgamento, mas, é um que ocorre com pessoas intimas, onde você esta a par do que realmente esta acontecendo e do que e quem realmente a pessoa é.
Paulo também disse sobre este tipo de julgamento quando ele falou, sobre os cristãos que levavam suas rinchas e diferenças, para serem julgadas em tribunais do Estado, ele falou, que se nós seremos os juízes que iram julgar o mundo e os próprios anjos, não caberia a nós resolvermos os nossos próprios problemas, sem levar isso ao conhecimento das pessoas do mundo, promovendo assim escanda-los desnecessários?(1 Coríntios 6.1 ao 11).


Deus voz abençoe!!

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