Um amor diferente 1ª Parte


Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros ameis.Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. João 13.34,35

Aqui está o elemento que falta nos milhões de títulos já conhecidos por ai como evangélicos, protestantes, pentecostais, históricos, etc...(não generalizo, conheço que há pessoas, e igreja que vivem, este amor, mas, falo da grande maioria). "como eu vos amei", disse Jesus, o seu amor é diferente do amor que está dentro de nossas igrejas, aqui diz de um que é excelente, do amor de Deus, devemos amar com um amor tal qual o de Deus. "Se voz amardes uns aos outros", identidade de discípulos de Jesus está condicionada, a este amor que como eu já disse, não é o que muitos tem praticado, mas, sim que é o amor com o qual Cristo tem nos amado . Como pode o amor que nós amamos ser o exigido por Deus? O mundo não ama de igual modo aos que lhe são simpáticos? Mas, Jesus curou ate aquele que lhe foi prender, restituindo-lhe a orelha(Lucas 22.50,51).
O amor que Deus nos exige é o amor caridade, benevolência, boa vontade."Ele consiste em escolher o próximo bem de Deus e da humanidade", pelo próprio valor intriseco, num espírito(mentalidade, mente) de inteira consagração a isso como um fim ultimo da existência ou meta suprema a ser alcançada.O compromisso de promover o bem dos outros por causa própria; benevolência desinteressada, nisto segundo Finney( teólogo e avivalista do séc XIX nos EUA), é o significado da palavra" amor", não o que comumente conhecemos nomundo, mas, o que Deus exige de nós, o amor que Deus exige de nós.
Caridade significa:O amor que move a vontade a busca efetiva do bem de outrem. Isso é a simples definição da palavra caridade, mas, essa ai expressa pode ser interesseira, a caridade bíblica não é, pois não busca satisfazer um afeto que você tenha pelas pessoas(afeto, afeição,amizade, amor. Afeição sentimento de apego por alguém ou algo). Mas, faz ou busca o bem ou promove o bem ao próximo por que é certo, por que a sua razão diz que é certo, por que tem consciência de que é certo, por principio e não por sentimento(embora não abole-se este).
Este amor tem uma diferença, da afeição natural, ou seja do amor carnal,e no entanto é muito confundido com ele na sua interpretação. Dessas muitas diferenças existentes me porei a expor apenas três, que são basicamente necessárias, que é a diferença que esse amor pode proporcionar aos cristãos, pois sem esse amor não há verdadeiro amor há verdadeiro cristianismo e os que se auto denominam discípulos de Jesus sem ele são apenas mais um grupo de homens como muitos e não discípulos de Jesus.Estas diferenças são, que o amor que Deus nos exige, não é um sentimento embora na sua prática venhamos a adquirir o amor que é sentimento, não interesseiro ou seja egoísta nem tão pouco faz seleções.

I.O amor que Deus nos exige não é um sentimento, pois que Deus diz "amaras", isso significando que eu posso optar por ele, quando eu quiser. Os sentimentos eu posso sentir também quando eu quiser, mas,quando não quero também o sinto, e isso é parcialmente voluntário não totalmente. No amor bíblico, ou o que Jesus exige, eu sou voluntário na prática desse amor, não amo para satisfazer o desejo que há em mim; mas, me comprometo, me propósito em amar.
Este é caridade é fazer o bem sem olhar a quem. O que é sentimento não pode ser feito para com alguém que é injusto, desprezível, este por seu lado toma o inimigo caído pela mão e o levanta. Paulo nos exorta não a vencermos as pessoas, mas, ao mal que há nelas(Rm 12.21).
Porém quando me propósito em amar com o amor que Deus me exige, eu passo também a sentir amor pelo meu próximo. Não é a minha vontade que é dominada pelo sentimento de afeição natural, mas, é a minha vontade que proposita em ser caridosa, sem nenhum interesse pessoal, que produz em mim por essa determinação uma afeição; haverá a ocasião em que não conseguirei produzir este sentimento, mas, o meu propósito será o mesmo o de amar, pois que não ando segunda a carne, mas, segundo o Espírito de caridade, do amor de Deus que há em mim.Sei que isso parece uma ideia utópica, mas, se a carne não está no controle, o Espírito Santo,está e por isso falo isto com segurança, de que não é impossível.

II. Não é interesseiro ou seja egoísta. o egoísmo consiste na satisfação pessoal, como esse amor não é na sua excência um sentimento, na sua prática não há egoísmo, pois não busca se satisfazer.

continua...

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